sábado, 7 de novembro de 2009

ORIENTAL




O termo “Oriental” não significa necessariamente que estes gatos tenhas uma origem exótica, embora certos exemplares descendam, de fato, do Extremo Oriente. Refere-se a um grupo de raças cujos exemplares têm um corpo flexível e esguio, os olhos oblíquos, as orelhas grandes e pontiagudas e o pêlo fino e curto.
Esta categoria origina-se da raça do Siamês. Os gatos que hoje conhecemos como Siameses são apenas uma pequena parte da raça siamesa original, ainda hoje conhecida na Tailândia. De fato, estes gatos orientais possuem a mesma energia e curiosidade do Siamês, e são companheiros adoráveis. Dócil e esperto este gato encanta pela esperteza e docilidade. De linhas marcadamente esguias, os gatos Orientais possuem uma aparência inegavelmente ágil e delicada.
Esperto, dizem inclusive que devido à sua curiosidade, nada lhe passa desapercebido. É um gato "elétrico", que gosta de se movimentar constantemente e mia com bastante freqüência, produzindo sons diferenciados, uma forma de se comunicar também com seu dono.

Origem e História

A raça Oriental é originária do Egito dos tempos dos faraós. Existem pinturas, esculturas e relevos daquela época que denunciam sua existência. Como todos os gatos que tiveram o privilégio de viver no mundo antigo, o Oriental era considerado um objeto sagrado. Por esse motivo, os sacerdotes e faraós o protegiam com todos seus poderes. Segundo a lenda, esse gato era tido em tão alta conta, que se alguém o matasse, deveria pagar com a própria vida pelo gravíssimo ato.
Após a invasão do Império Egípcio essa raça se espalhou e se misturou com outras, perdendo sua pureza. O Oriental recuperou suas verdadeiras características somente depois de seleções rigorosas.
O gato Oriental é muito parecido com o Siamês. Aliás, os dois estão classificados dentro do mesmo grupo e possuem praticamente o mesmo padrão oficial. Com exceção da cor dos olhos - que no Oriental é verde e no Siamês azul, bem como a coloração da pelagem, e ainda pequenos detalhes, como a cauda que no Siamês é mais grossa na base do que a do Oriental, - as diferenças entre as duas raças são mínimas, sendo imperceptíveis até mesmo a muitos criadores.
Começou-se a criar-se o Oriental na metade da década de 1970, nos EUA. Dez anos antes, na Inglaterra, a mesma raça já era conhecida com o nome de Foreign Shorthair (Estrangeiro de Pêlo Curto). Na Inglaterra dos anos 20, esses robustos Siameses, de cor uniforme e não pointed, foram excluídos da raça siamesa, tendo sido denominado de Foreign (termo inglês para designar o origem estrangeira) pelos seus criadores. Tanto nos EUA como na Inglaterra, os Siameses acasalaram-se com outros gatos de pêlo curto para produzirem um tipo elegante de Foreign, sem malhas nas pontas. O reconhecimento oficial foi concedido no final da década de 1960.

Referem-se a cada cor como uma raça individual. As cores são agrupadas em classes: solid (uniforme), shaded (sombreado), smoke (fumê), tabby e particolour. Os exemplares de Oriental são gatos arredondados e corpulentos. Elegantes, apresentam a constituição física do Siamês. Devem ter a cabeça em forma de um triângulo perfeito, larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direção do queixo, com contornos delicados. Os olhos são oblíquos, em forma de amêndoas, inclinados em direção ao nariz. As orelhas devem ser grandes e pontiagudas.

Alguns criadores americanos encantados com este gato, logo no início o levaram aos EUA. Chamavam-no carinhosamente de "foreign" que significa "estrangeiro, estranho, exótico", características que tinham tudo a ver com aquela raça diferente das conhecidas até então. Dedicaram-se com tamanho entusiasmo à sua criação que em cerca de apenas 10 anos conseguiram que a CFA - The Cat Fanciers Association o reconhecesse oficialmente, em 1972. Certamente um salto na carreira deste ágil felino, que logo foi reconhecido pelas demais entidades americanas e, em 1974, finalmente seu país de origem, a Inglaterra, através da Fife - Federação Internacional Felina Européia. Hoje é criado também em vários países europeus. No Brasil, os primeiros exemplares chegaram nos anos 80, importados da Holanda e França.

Temperamento

Normalmente, o Oriental é um gato pacífico e calmo. Entretanto, se alguma coisa não vai bem e ele fica perturbado, nervoso ou assustado, logo eriça seus pêlos e solta grunhidos selvagens. 
Oriental é extremamente apegado ao dono e mais dócil até que o seu ancestral, o Siamês. Adapta-se facilmente a diferentes ambientes. Dependente, costuma se apegar mais a uma pessoa em especial. Gosta da rotina diária do lar, de receber atenção e as brincadeiras o deixam feliz. Aprende hábitos de higiene com facilidade. Aceita bem a presença de outros gatos e animais.
De excelente disposição, o Oriental está sempre em movimento. Devido à sua estrutura magra, flexível e musculosa, é capaz de pular muito alto e fazer acrobacias dignas de um circense. Esperto, dizem inclusive que devido à sua curiosidade, nada lhe passa desapercebido. É um gato "elétrico", que gosta de se movimentar constantemente e mia com bastante frequência, produzindo sons diferenciados, uma forma de se comunicar também com a gente.

Existe também o Oriental Longhair que surgiu posteriormente nos EUA, chamado na Europa de Javanês e que se diferencia do Shorthair pela pelagem longa.

Informações úteis

Escolha do filhote: com corpo esguio e longo; músculos firmes; cabeça em cunha afilada; orelhas bem grandes, pontudas e largas na base; olhos amendoados de tamanho médio, inclinados em direção ao nariz; pescoço longo e fino; pernas longas e finas sendo as traseiras mais altas que as da frente; patas pequenas e ovais com 5 dedos nas da frente e 4 nas de trás; cauda longa e fina terminando em ponta e pelagem curta bem rente ao corpo e de textura fina e brilhante. A cor das almofadas plantares e do nariz (trufa) devem combinar com a cor da pelagem. Evite exemplares muito pequenos, com manchas brancas na pelagem, com estrabismo, flacidez, pernas traseiras fracas, respiração pela boca devido à obstrução nasal ou má oclusão, com nó na cauda e número incorreto de dedos. Os machos são bem maiores que as fêmeas. A cor da pelagem dos filhotes é a definitiva, exceto nos exemplares fumaça e prateado, perceptível a partir dos 8 aos 10 meses.

Cor dos olhos: verde, exceto nos exemplares brancos que podem tê-los azuis ou um de cada cor. Nos recém-nascidos a cor dos olhos não é evidente até 6 a 8 semanas.

Reprodução: a fêmea é precoce sexualmente, estando madura aos 7 meses. Cruzá-la a partir do segundo cio e os machos após 1 ano. A ninhada média é de 5 filhotes.

Cuidados: escovação 1 vez por semana e banhos apenas quando necessário.

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