sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O USO DE FLORAIS DE BACH EM GATOS


 

"Ajudar-nos-á efetivamente reservar poucos momentos diários para pensar serenamente na beleza da paz e nos benefícios da calma, e compreender que não é por meio da preocupação ou de ansiedade que poderemos realizar mais ; mas sim que nos tornamos mais eficientes em tudo o que empreendermos, com pensamentos e ações calmos e serenos ." Edward Bach.

A terapia floral foi desenvolvida por Edward Bach, um médico nascido em 1886 em Moseley, na Inglaterra. Ele começou a estudar a energia vibracional a partir de 1919. Percorria os campos no interior da Inglaterra, estudando plantas e flores. A partir de 1928, ele desenvolveu 38 essências florais e criou o Rescue, uma fórmula com cinco essências que apenas deve ser utilizada em situações de emergência, caso contrário pode causar uma supressão dos sintomas e piorar muito o quadro clinico posteriormente.
A terapia floral  é classificada como medicina vibracional, e é aceita pela O.M.S. (Organização Mundial de Saúde). A cada dia ganha mais adeptos que alcançam um equilíbrio mental e, muitas vezes, como consequência, se curam de enfermidades físicas.
As flores são coletadas na natureza e preparadas para que assim seja feita a essência floral. Existe todo um procedimento na preparação do floral, que vai desde a coleta das flores até o correto condicionamento das mesmas. 


Florais  na Veterinária

Cada vez mais a Medicina vibracional está ganhando espaço e confiança em seus adeptos. E cresce diariamente na veterinária, onde podemos afirmar que não existe nenhum tipo de efeito psicológico.
Verificamos a cada dia que os animais funcionam como elementos catalisadores dentro do ambiente doméstico, isto é, eles estão expostos a diferentes energias e absorvem muito dos seus donos. Por isso, é indicado que, além de tratar o animal, é importante que o proprietário muitas vezes se trate também. Ao mesmo tempo que os animais são sensíveis, respondem de maneira rápida ao tratamento com os florais.      
Os florais podem ser administrados para todos os animais, cães, gatos, cavalos, etc.. em  diversos casos, como traumas, perda do dono, animais assustados, doenças físicas, para adaptação em uma nova residência e outros. Os florais podem ser administrados diretamente na boca ou misturados com a água do animal e, em alguns casos, até na pele (de preferência na região do pescoço).
O ideal, na indicação de um floral, é que seja estudada a herança genética, parto, infância, o relacionamento com os proprietários e uma avaliação clínica do animal. Porém, nem sempre quando adquirimos um animal temos acesso a essas informações valiosas. Mas, pelo comportamento do animal e do proprietário, conseguimos informações importantes para chegarmos a um diagnóstico e escolher um linha de conduta.

“ Devemos ser mais tolerantes, indulgentes e compreensivos quanto às diferentes formas pelas quais cada indivíduo e cada coisa trabalha pela sua perfeição final. “
Edward Bach

Apesar de seus ancestrais existirem há mais de 12 milhões de anos, os gatos foram domesticados há cerca de 4 mil anos. Os antigos egípcios foram os primeiros a usá-los no controle de animais daninhos, que atacavam seus estoques de grãos.
No Egito, o gato era reverenciado como um deus. Foi na forma de um gato que o grande deus sol Rá venceu Apep, a serpente da escuridão.
A deusa Bast ou Pasht ou Bastet era representada por uma gata ou pela cabeça de uma gata. Bast tornou-se tão importante que, os gatos passaram a ser venerados por todo o Egito. Os egípcios achavam que ter um gato em casa era garantia de muitos filhos na família, porque a deusa Bastet era também a deusa do amor e da fertilidade.
Comê-los ou matá-los era considerado um crime.
Quando um gato doméstico morria no Egito antigo, os donos raspavam as próprias sobrancelhas em sinal de luto .
Os gatos no Egito eram mumificados e enterrados formalmente. Era ilegal contrabandear gatos para fora do Egito.
Na Idade Medieval a Igreja Católica associou o gato a satanás e, portanto, às bruxas. Dessa forma, gatos, principalmente de pelagem preta, foram perseguidos e sacrificados largamente.
O Renascimento foi considerado uma época áurea para os gatos - quase todas as residências tinham um, dos castelos aos casebres na periferia das cidades.
A partir do século XVIII voltaram a ser populares e adorados como animais domésticos.

Os sentidos do gato

- Visão:
É o mais importante ( embora alguns cientistas digam que é a audição) . Os olhos são grandes em comparação ao tamanho de seu crânio e, sua visão é extremamente sensível. Têm capacidade de observação de um campo amplo com um mínimo movimento.
Não têm muita sensibilidade à cor (menos que o cão) porém, têm vantagem para enxergar no escuro (os felinos em geral).
Estão aptos a enxergar em condições que poderíamos considerar de total escuridão.

- Audição:
É aguçada. As orelhas são manobráveis, moldadas e sulcadas para concentrar o som. Ao detectar o mais leve ruído, podem focalizar sua audição para a fonte.
Um gato, freqüentemente, pode localizar um objeto pelo som de sua queda, mesmo fora de sua visão. Os gatos podem distinguir e diferenciar sons mais do que nós. Os gatos ouvem as frequências altas com mais intensidade que as baixas, o que tem grande utilidade na caça de animais pequenos.

-Tato:
Bastante desenvolvido em todo o seu corpo – e, principalmente nas patas – as terminações nervosas respondem à mais leve pressão.

Bigodes, sobrancelhas e pelos longos no dorso das patas dianteiras transmitem ao cérebro as sensações de pressão.

- Paladar:
Não ocupa parte importante mas, eles têm preferências quanto a certos sabores. 

- Olfato:
É muito desenvolvido. Parece proporcionar prazer – o gato abre a boca e aspira mais ar.
O odor é importante para a marcação do território e na identificação sexual.
Os gatos têm um órgão chamado vomeronasal no céu da boca que os ajuda a identificar odores.

- Equilíbrio:
O equilíbrio e a coordenação de um gato são insuperáveis. Costumam sobreviver a quedas de mais de 20 metros. Possuem o reflexo de cair em pé. Os olhos e os órgãos de equilíbrio estão localizados no ouvido interno – situam o gato no espaço e lhe permitem “aterrisar” em pé.


Comportamento do gato

Os gatos vivem em sociedade matriarcal, ou seja, têm um sistema centrado na mãe que é dominante sobre sua descendência ( a “massagem” ou movimento de ordenha, é algo que vem da infância dos gatinhos – quando estimulavam a saída do leite da mãe, massageando-a. Esses momentos com a mamãe gata são de prazer total e, ele pode fazer isso em seu dono, indicando que o vê como mãe postiça ).
Vivem num grupo unido e, dificilmente, aceitam a intrusão de gatos de fora.
Comunicam-se pelo odor, através da urina.
A arranhadura é uma marca visual onde são depositadas algumas secreções das glândulas entre os dedos e significa presença.
Esfregando as bochechas, o dorso e a base do rabo, o gato deposita outras marcações de odor e são de familiarização.
A hierarquia é, principalmente, linear. Não se tem uma dominância completa. Um gato pode dominar o acesso à alimentação mas, ser dominado por outro, no acesso à poltrona da sala. Demarcam território através da urina. E, não gostam de compartilhar o território.
O gato continua caçador, embora não coma mais a caça (rato, etc.).
A menos que um gato seja encurralado, ele raramente entrará numa briga verdadeira. Assume uma postura agressiva ou de ataque, com sibilações ou bufadas que, impressionam o opositor.
O gato consegue se readaptar e sobreviver na natureza caçando.
Os gatos são melindrosos. São asseados e gostam do ambiente onde vivem limpo. Limpeza pessoal é importante para um gato.
Os gatos também limpam o ambiente astral, das energias negativas.
Não gostam de barulhos fortes e movimentos bruscos.
Hábitos marcantes quanto a horários e disposição da mobília.
 Possuem senso de humor. Compartilham uma brincadeira mas, não gostam de ser ridicularizados.
A sociabilização ocorre entre 2 e 9 semanas.
O gato não vê o ser humano como parte do seu grupo. O homem, precisa conquistar o gato. A sociabilização deve ocorrer com cada integrante da casa.
Os estudiosos consideram que, os gatos, ainda não estão totalmente domesticados. Gatos respeitam territórios e não um líder. Não se tem uma dominância completa. A hierarquia é, principalmente, linear.
Os gatos comunicam-se pelo odor, através da urina. Demarcam território através da urina e, não gostam de compartilhá-lo.
Os gatos vivem em sociedade matriarcal , ou seja, têm um sistema centrado na mãe, que é dominante sobre sua descendência.
A agressividade em gatos, acontece, principalmente em dois aspectos :

- instinto de caça :
agressão redirecionada. Atacar o dono sem razão aparente. O gato é um predador. Ele é atraído pelo movimento. O gato continua caçador, embora não coma mais a caça. O gato é bem parecido com o tigre . Quanto mais rápido o movimento, mais o instinto de caça é estimulado. É útil incentivar seu gato a brincar com ratinhos de brinquedo, cordinhas, etc. , tudo o que parecer uma presa.
O gato pode também atacar o dono ou outro animal mais próximo por, muitas vezes, não poder revidar imediatamente a quem ou o que colocou-o perigo.

- insegurança em relação ao contato com humanos :
agressão induzida por medo : acontece quando o gato é assustado. Ele vai fugir ou atacar.

agressão induzida pela dor ou doença : o gato não gosta de ser incomodado quando está com dor ou doente – tumores, isquemias, problemas neurológicos, etc.

agressão provocada por acariciar o gato : o gato, reage assim, para ser deixado em paz. Muitas vezes, o gato morde ou arranha a mão de quem o está acariciando, porque sente-se vulnerável quando relaxa. Quando relaxa, podem surgir o medo e a insegurança e, pode reagir agredindo. Após a agressão, lambe-se para acalmar-se.

E, há também, o gato que só se deixa ser acariciado por uma das mãos do dono. Quando o proprietário coloca as duas mãos ele não deixa. Pode morder ou arranhar. Com as duas mãos ele fica inseguro e, prefere não ser acariciado.

A agressividade entre gatos ocorre, principalmente, por disputa de território (ou ciúmes) .


Florais de Bach


Prescrição

Uma descoberta feita pelo Dr. Bach, quando trabalhava em um Hospital Universitário durante a Primeira Guerra Mundial, nos mostra hoje a importância do conhecimento que o terapeuta floral deve ter. Dr. Bach percebia que a índole e o temperamento dos pacientes estavam diretamente relacionados no desencadeamento e no desenvolvimento das enfermidades. Portanto, dependendo do paciente e do processo em que este está envolvido, as reações obtidas com o floral podem ser completamente diferentes. Isto significa que, dependendo da personalidade e do estado físico-emocional do paciente, a utilização do floral pode ter um efeito positivo ou desencadear uma agravação do problema.
É importante a escolha de um terapeuta, para que indique um floral adequado para cada indivíduo e para cada situação, o que é vital para o sucesso no tratamento.

Edward Bach, renomado médico bacteriologista, atuante por mais de 20 anos em Londres, abandonou sua prática em 1930 para dedicar-se integralmente à descoberta de seu método de tratamento pelas flores. Desde cedo, em sua época de estudante, interessava-se mais pelos pacientes do que por suas doenças pois, sentia que ocupar-se dos sintomas físicos não era o bastante. Todos os remédios usados em seu método de tratamento são preparados a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres. Não são prescritos diretamente segundo o mal estar físico, mas sim, de acordo com o estado mental do paciente. Todo estado emocional negativo ( nos animais também) como, depressão, medo, angústia, etc. , geram desequilíbrios no indivíduo ou animal que, acaba tornando-se presa fácil de problemas físicos que, não aconteceriam se o estado mental estivesse em equilíbrio.
Os florais de Bach tratam os animais (pessoas) doentes e não, as doenças.
Os florais são produzidos a partir da retirada da energia das plantas das quais são feitas, pelo método solar ou fervura, de onde é extraída a tintura mãe.


Princípios básicos das essências florais de Bach

Elas tratam o animal e não a doença
é um sistema simples, natural e efetivo
podem ser usados junto com qualquer outro tratamento (o sistema de Bach é complementar e não alternativo)
a efetividade pode ser observada em indivíduos inconscientes, em estado de coma, crianças, animais e plantas.
não substituem a medicina veterinária ortodoxa.

Administrando a essência floral

- uso a curto prazo:
emergências
casos agudos
- uso a longo prazo:
casos crônicos


Tratamentos

recomenda-se, no máximo, 6 essências por fórmula, por frasco
rescue remedy conta como uma essência
dose; 4 gotas – ou a critério do terapeuta
freqüência: 4 vezes ao dia ou a critério do terapeuta
período – por, pelo menos, 30 dias cada frasco de tratamento ou a critério do terapeuta.


Métodos de administração

Direto na boca, na água do bebedouro, misturar na ração, borrifador, na água do banho, esfregar nas gengivas, parte interna das orelhas caso o animal esteja inconsciente, compressas para ferimentos abertos, no soro fisiológico para os olhos.
Para os animais, o álcool não é usado (o conhaque de uvas só é usado para humanos, a 30%). O Bach Centre (Inglaterra) não aconselha nenhum conservante para os animais : álcool de cereais, vinagre de maçã, conhaque ou glicerina.
Para os animais, só água mineral (não pode ser destilada, ozonizada, gasosa ou clorada) e as essências. Para durar um pouco mais, deve-se guardar em geladeira.



Escolhendo a essência floral

-comunicação verbal – sons que os animais emitem
- comunicação não verbal – relato do proprietário
- A observação constante e o conhecimento prévio do comportamento no animal direcionam para o que está alterado.
É preciso estar atento a:
-raça
-comportamento individual
-comportamento junto ao proprietário
-relacionamento com o meio


Florais de Bach indicados para ajudar a tratar a agressividade em gatos:


- Rock rose

 Para tratar a agressividade quando o gato está apavorado, aterrorizado. Quando entra em pânico.


- Mimulus

 Quando o animal ataca por medo de coisas conhecidas.


- Cherry plum

 Para tratar agressividade quando o animal está descontrolado. Gato que ataca qualquer pessoa ou qualquer outro animal .


- Water violet

 Trata o gato quando está doente. Qualquer doença . Deixa o animal mais sociável . Essa essência é a essência de tipo do gato e, dos felinos em geral, selvagens ou semi-selvagens.


- Impatiens

 Trata o animal que ataca por ser impaciente. Não respeita o ritmo dos outros. Também para tratar a dor – qualquer dor.


-Holly

 Para tratar gatos que têm ciúmes destrutivos e, atacam outros gatos. Trata a crueldade e o espírito de vingança. Para tratar animais com aversões específicas : uma determinada pessoa, um determinado animal , etc.


- Willow

 Trata a agressividade com o dono. Trata o ressentimento, a mágoa. Trata o comportamento rancoroso e o mau humor.

 Para gatos que começam a destruir as coisas do dono, por rancor, mágoa.


- Vervain

 Trata o animal agressivo por impulsividade. Animal muito agitado . Gato que vocaliza muito. Para tratar animais agitados, ansiosos e impacientes, que parecem ligados na tomada.


-Vine

 Para tratar o animal agressivo que tenta dominar o proprietário ou outros animais. Não aceita ser contrariado. Para tratar animais agressivos ou cruéis com as pessoas e com outros animais. Para os gatos que defendem demais seu território, não permitindo que se chegue perto de sua comida, brinquedos, etc. Para gatos que demonstram agressividade com outros gatos ou com seus donos.


- Beech

 Para tratar agressividade por intolerância. O animal é intolerante com os outros. Para tratar gatos que ficam agressivos por não tolerarem mudança na rotina. Para tratar animais que se irritam fàcilmente.


- Rescue

 Trata o estresse e a tensão, relaxando, restituindo a calma e fazendo o animal sentir-se seguro. 

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