quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ORIENTAL LILAC TABBY SPOTTED



História

O primeiro Oriental Lilac Tabby Spotted nasceu na Holanda, há seis anos, de um Oriental Chocolat Havana e uma Siamesa Seal Tabby Pointted. Na mesma ninhada, obtida pelos criadores Els e Peter Overman, nasceram outros dois filhotes, de variedades diferentes: um Blue Spotted e um Chocolat Spotted, chamado Aladdin e trazido para o Brasil por Gerard Prunet, em 1980. Foi o Aladdin o pai do primeiro casal de Orientais Lilac Tabby Spotted a nascer no País, em 1981.
A cor lilás, no Lilac, provém do gene de diluição do Oriental Chocolat. Para nascer um Lilac Tabby Spotted é necessário que o macho e a fêmea reprodutores tenham esse gene recessivo de diluição, embora nenhum dos dois precise ser Lilac. Assim, um casal de Chocolat com gene de diluição terá possibilidade de gerar gatos Lilac.
Esse mesmo gene de diluição, conforme Gerard Prunet, talvez seja o responsável pelo comprimento mais longo da pelagem dos Lilac, embora isso ainda não esteja comprovado.
O cruzamento mais conveniente, para se obter o Lilac Tabby Spotted, é Oriental Lilac Spotted com Siamês Lilac Tabby, para reforçar o verde dos olhos, que tendem a marelar nos cruzamentos de Oriental com Oriental. Apesar de constituírem raças diferentes, Orientais e Siameses são tão parecidos que possuem até o mesmo padrão. Por esta razão, podem ser cruzados sem problemas, pois destes cruzamentos nascerão sempre exemplares de características puras.

Características


Corpo alongado e esguio e "M" invertido na fronte são particularidades desse felino.
Por isso, os cinco criadores de gatos Orientais do País interessam-se mais em desenvolver as variedades de cor escura. Além do mais conforme Gerard Prunet, a procura pelos compradores concentram-se quase integralmente nas outras variedades. "Entre os Orientais, os escuros são os preferidos, por serem mais vistosos e terem um aspecto mais selvagem."
Por outro lado, Guy Hamon, do Gatil de Saint-Cyr, em São Paulo, SP, não vê desinteresse dos compradores pelos Orientais claros. "O que ocorre é que o público ainda não conhece muito bem a raça, e menos ainda uma variedade específica como o Lilac."
Guy acredita haver poucos exemplares por esta ser uma variedade muito recente: os Tabby Spotted foram homologados pela Federação Internacional Felina apenas há dois anos. Antes, não passavam de uma variedade em fase de aprimoramento. "E o objetivo no Brasil atualmente, é conseguir uma homogeneidade de tipo. Por isso, o que se divulga é o tipo, a raça como um todo, não a cor, porque havendo qualidade de tipo, a cor é uma particularidade de escolha. Tanto para quem cria como para quem compra."



Cuidados

Alimentação: carne bovina, frango, peixe ou miúdos com arroz e pelo menos uma verdura ou legume cru ou cozido. Evitar a couve e o repolho. O peixe deve ser incluído no mínimo duas vezes por semana. A barrigada de peixe, mesmo da sardinha, também pode ser dada. O arroz não deve ultrapassar 1/3 da refeição, pois engorda muito o animal. Caso ele já esteja gordo, eliminar o arroz e dar apenas carne e verduras. Para auxiliar a reposição de pêlos, acrescentar uma colherinha de levedo de cerveja nas refeições.

Banhos: uma vez por mês é suficiente, mas não há regras. O bom senso, ao perceber o animal sujo, é que deve indicar a freqüência dos banhos. Usar água morna e xampu neutro, que não arda nos olhos. Secar com toalha ou secador, se o gato aceitar, ou mesmo ao ar livre.  

Pelagem: evitar o sol direto, que deixa o Lilac avermelhado. Como tem pintas muito suaves, em épocas de exposições e concursos não deve tomar sol direto dois ou três meses antes, para garantir maior nitidez das suas marcações, que tendem se tornar quase imperceptíveis, com o sol. Escovar no mínimo a cada três dias, com luva de borracha macia, para eliminar os pêlos mortos. Só se alarmar com as perdas de pêlo, que ocorrem durante o ano todo, quando forem uniformes e houverem falhas.

Outros cuidados: para eliminar pêlos ingeridos dar grama ou broto de alpiste. (Plantar em jardineiras estreitas, para o gato não se deitar sobre as plantas). Isso impede que se forme um bolo de pêlos no estômago do gato, ingeridos através do seu processo de auto-limpeza, com a língua. 

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