sábado, 7 de novembro de 2009

HAVANA BROWN



Origem

Gatos marrons são conhecidos há séculos. Sua origem é provavelmente do Sudeste da Ásia, tendo sido primeiro a chegar na Europa, no século XIX, um siamês.
O gato de Havana é um gato siamês chocolate em que o fator de diluição da cor que produz marcas do siamês  não atua, ainda que os criadores americanos, no desenvolvimento desta raça, tenham-se afastado bastante do original e, na atualidade se considere defeito o tipo que apresenta cabeça de siamês. A raça foi desenvolvida por criadores britânicos que exportaram pela primeira vez gatinhos Havana para os Estados Unidos em 1956. Dois anos mais tarde, o GCCF reconheceu a raça mas refutou o nome de gato de Havana temendo que isso trouxesse confusão no tocante à origem da raça, razão por que esta se tornou conhecida com o nome de Marrom-castanho de pêlo curto. Na América, ela é conhecida como Marrom-Havana e em, 1970 a associação oficial britânica concordou em devolver-lhe o nome oficial de havana.
 

Mrs. Elsie Quinn importou a primeira Havana fêmea, Roofspringer Mahogany Quinn, da Inglaterra em 1956. A raça ganhou o status de campeã na CFA (Cat Fanciors Association) em 1º de Julho de 1964.
Mahogany Quinn acasalou com Laurentide Brown Pilgrim de Norwood, também muito importante, e produziram o primeiro Havana que realizou o status de Grande Campeão na CFA, Quinn's Brown Satin de Sidlo. Todos os Havanas na América do Norte hoje podem ter traços  da herança desse gato.
Na Inglaterra, o Havana tende a seguir o tipo do Siamês. Enquanto na América do Norte, as raças conservam a aparência mais importante, e a teoria da genética básica que produziu o Havana foi reaplicada para produzir as muitas cores do Oriental.


Características

O padrão britânico exige que o gato tipo estrangeiro apresente uma ossatura fina, um corpo longo, delgado e sinuoso, e de proporções graciosas. As patas devem ser delgadas com pés ovais e bem delimitados, sendo as traseiras ligeiramente maiores que a dianteira. A cauda é longa em forma de chicote e não deve apresentar qualquer peculiaridade.  A cabeça deve ser longa e bem proporcionada, estreitando-se para um focinho muito fino; as orelhas são grandes e retas, amplas na base e bem separadas. Os olhos do Havana são verdes, largos, ovais, expressivos e sua posição é  um pouco mais baixa que na maioria das raças.
O padrão americano requer um tipo estrangeiro menos rigoroso, de olhos em forma oval e orelhas ligeiramente arredondadas nas pontas. Especifica também que, quando vista de perfil, a cabeça deve apresentar uma saliência distinta ao nível dos olhos e um bigode interrompido. Os machos são maiores e mais pesados que as fêmeas.
A pelagem curta e lustrosa deve ser uniformemente distribuída e apresentar uma coloração marrom-castanho. Alguns gatos têm uma tendência melânica que é considerada defeito nos concursos e muitos perdem sua cor em diferentes pontos durante períodos quentes do verão, e o extremo de suas caudas descoram em uma tonalidade ruiva e, obviamente, eles não devem ser expostos nessas épocas do ano.
Criadores britânicos constataram que o acasalamento contínuo de exemplares desta variedade, no início de sua criação, levava à perda do vigor; amarelamento da cor dos olhos e escurecimento da pelagem. Eles corrigiram evitar isso cruzando-a com siamês chocolate point, que tem ajudado a manter as características rigorosas exigidas pelo padrão britânico para o tipo estrangeiro.


Comportamento

Esta é uma raça sadia e extrovertida com a qual os criadores não tem encontrado as dificuldades digestivas pelo leite tão freqüente nos siameses. É, contudo, de certa forma suscetível ao frio e a umidade. Este é o gato perfeito para a pessoa que queira um companheiro felino sociável, afetuoso e inteligente.

Cuidados

  
Alimentação: carne moída crua, peixe escaldado, frango cozido, arroz e legumes. Duas vezes por semana deve-se acrescentar à dieta aveia ou levedo de cerveja, a critério veterinário, para embelezar e dar brilho ao pêlo.
Pelagem: escovar semanalmente com uma escova de borracha para retirar os pêlos mortos. Em seguida, usar uma escova de cerdas macias para pentear e lustrar com uma flanela, a fim de dar maior brilho à pelagem.
Banho: por ser um gato de pêlo curto, o Oriental dispensa banhos muito frequentes. Eles podem ser dados apenas duas vezes por ano ou em caso de necessidade, quando o animal estiver muito sujo. Usar sabão neutro, água morna e secar bem.


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